Bem Vindo!

Bem Vindo, ao Bio & Geo, Tudo o Que Precisas de Saber! Neste pequeno blogue, de uma turma de 11º ano de uma escola do Norte, poderás encontrar noticias, imagens, power points, vídeos, entre outros documentos e publicações no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia. Esperemos que gostes!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Reinos da Vida & Classificação de Whittaker!

Inicialmente, começando no tempo de Aristóteles, existiam 2 reinos: o Reino Plantae, que abrangia os seres vivos fotossintéticos, sem alimentação por ingestão e sem locomoção (sem movimento) e o Reino Animalia que englobava os seres vivos com locomoção e alimentação por ingestão, neste grupo incluíam-se ainda, seres unicelulares e multicelulares.
Contudo, Ernest Haeckel e Herbert Copeland adicionaram mais dois reinos, o Reino Protista (Haeckel) com seres eucariontes unicelulares e fungos e o Reino Monera (Copeland) com seres unicamente procariontes. No entanto, em 1969, Whittaker propôs que os fungos fizessem parte de um reino independente e assim "nasceu" o Reino Fungi.
Nesse mesmo ano, Whittaker lançou um sistema de classificação dos seres vivos seguindo 3 fundamentos:

- Nivel de Organização Celular: ser procarionte ou eucarionte e ser unicelular ou multicelular;
- Tipo de Nutrição: tem com análise a obtenção do alimento- fotossíntese, quimiossíntese, ingestão ou absorção;
- Interação nos ecossistemas: a análise baseia-se no relacionamento dos tipos de nutrição com as interações alimentares que os organismo estabelecem nos ecossistemas- Produtores (seres autotróficos), Microconsumidores (seres heterotróficos que decompõem a matéria orgânica e absorvem alguns produtos resultantes dessa decomposição, libertando substâncias inorgânicas para o meio), Macroconsumidores (seres heterotróficos que ingerem o alimento).

Fig. 1- Tabela de resumo da Classificação de Whittaker.

Um ano mais tarde, na Universidade de Illinois nos EUA, Carl Woese, um biólogo, baseia-se em critérios moleculares, principalmente nas sequências nucleotídicas do RNA ribossómico e propõem que se formem dois grupos de procariontes: o Domínio Bacteria e Domínio Eukarya.

Fig. 2- Classificação dos Seres Vivos em três domínios.

Aproveita para ver os sites abaixo postados e tira alguns apontamentos!



Bibliografia:

-> Fig. 1
-> Fig. 2

-> Amparo Dias da Silva; Maria Ermelinda Santos; Fernanda Gramaxo; Almira Fernades Mesquita; Ludovina Baldaia; José Mário Félix; Terra, Universo de Vida; 2011; 1ª Edição; Porto; p.159 a 167 ; Porto Editora.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sistemática dos Seres Vivos!


   A Sistemática é a ciência que faz o estudo científico dos seres vivos, das suas relações evolutivas e desenvolve sistemas de classificação que refletem essas relações. A Sistemática inclui a taxonomia (classificar os seres vivos e atribuir nomes - nomenclatura)   e a biologia evolutiva.


Fig.1- Nomenclatura
   As primeiras classificações que surgiram foram as classificações práticas que geralmente eram relativas à satisfação de necessidades básicas, como a alimentação e a defesa, usadas pelo Homem primitivo.
   Com Aristóteles e mais tarde com Lineu, surgiram sistemas de classificação diferentes que têm uma base racional, pois utilizam características dos seres vivos em estudo, sendo designados por sistemas de classificação racionais. Alguns sistemas de classificação racionais, como o de Aristóteles e o de Lineu, baseiam-se num pequeno número de caracteres, sendo os grupos formados muito heterogéneos, pois englobam organismos que diferem em muitas outras características para além das consideradas. Estes sistemas são designados por sistemas de classificação artificiais.
   A informação que uma classificação pode veicular depende do número de caracteres que essa classificação emprega. Sendo assim, as classificações artificiais não satisfaziam. Os naturalistas dessa época sentiram necessidade de melhorar as suas classificações. Surgem, assim, classificações em que a organização dos grupos se baseia no maior número possível de caracteres. Estas classificações designam-se por naturais e transmitem maior quantidade de informação do que as classificações artificiais.
   Em suma, é de referir que, até ao século XVIII, imperavam as ideias fixistas, logo estas classificações eram estáticas em que privilegiavam as características estruturais, não tendo em consideração o fator tempo, uma vez que partiam da imutabilidade das espécies. Por isso, todas essas classificações, quer as naturais, quer as artificiais, são designadas por classificações horizontais.
   As ideias evolucionistas, principalmente a seguir a Darwin, tiveram as suas repercussões nas classificações biológicas.
   Em termos evolutivos, a diversificação das espécies ocorreu ao longo do tempo, estando os seres vivos relacionados por laços de parentesco mais ou menos próximos. Estes sistemas de classificação, ditos sistemas de classificação evolutivos ou filogenéticos tentam reproduzir a história evolutiva dos organismos.
   Como os sistemas evolutivos consideram o fator tempo, têm o nome de sistemas de classificação vertical. 

Bibliografia: 


Amparo Dias da Silva; Maria Ermelinda Santos; Fernanda Gramaxo; Almira Fernades Mesquita; Ludovina Baldaia; José Mário Félix; Terra, Universo de Vida; 2011; 1ª Edição; Porto; p.146 a 151; Porto Editora.